Fonte da imagem: http://www.chevrolet.com/spark-mini-car.html |
Menos de US$ 25.000,00. Este é o preço previsto para o Chevrolet Spark EV, que chega em 2013. O dobro do Spark à combustão, básico.
Se beneficiando do sucesso comercial, técnico e evolutivo do polêmico Volt, o chevinho com cara de Pikachu deverá ser o carro eléctrico de série mais barato do mundo. A que custo, não se sabe ainda, detalhes técnicos estão na esphera do suspense mercadológico; cousas de General Motors.
Embora a autonomia não tenha sido divulgada, espera-se que fique em não menos de 160km com uma carga, a 100km/h... Levando em conta que a GM está bancando o desenvolvimento da evolução das baterias de polímero de lítio, podemos esperar 200km ou mais. A GM só promete que ele vai bem mais longe do que seus concorrentes directos.
Que concorrentes directos? Se for no preço, nenhum. Na autonomia, temos a minivan iMiev, por exemplo, que custa mais de cento e cinqüenta mil reais, a quem encomendar por uma concessionário Mitsubishi, e roda até 160km sem recarga.
Para quem não se lembra, ou não leu, são baterias mais enxutas, com menos meterial inerte, aquele que não perticipa das reações químicas da bateria. O resultado é um cojunto que pesa menos de 2,5kg/cv produzido, custaria menos da metade das baterias actuais, e teria uma durabilidade muito maior. Mas falo das boas, não daquelas que se lembram de quando a frenagem adicionou um kWh, e nunca mais conseguiu armazenar mais do que isso.
No Spark, o conjunto debita 20kWh, ou 27,2CVh, o que reforça a hipótese de a autonomia ficar por volta 200km. É um carrinho leve e aerodinâmico.
O desempenho é muito interessante. Com 132cv de pico, ele vai de 0 a 100 em menos de oito segundos, levando os donos de GTs fajutos, às lágrimas.
Uma boa opção que oferece, é um sistema de recarga que injecta 80% da garga total em vinte minutos. Utilizado com parcimônia, ele não só não oferece riscos às baterias, como ainda permite fazer uma boa viagem. provavelmente dá para sair de São Paulo, comer enquanto ele recarrega, e visitar a amiga Patrícia Balan, no Rio de Janeiro.
O hatche esquisitinho, visto como um brinquedo de gente grande nos Estados Unidos, quase um carro de estepe para as pick-ups gigantes de lá, tem chances de vir para o Brasil. Sim, novamente o efeito Tesla se manifesta. Primeiro a BMW trará o i3 e o esportivo i8, há rumores de que a Audi não vai levar o desaforo para casa, e agora a conterrânea Chevrolet, que há muito já sonda nosso mercado com os Volt que a directoria utiliza; não bastasse o frison do Voltxpedition, que viajou pelo país inteiro promovendo o carro.
Por aqui ele custaria o dobro ou mais, provavelmente encostando nos cem mil reais. Pensar em setenta e cinco mil não é utopia, mas é um exerecío de optimismo. Em todo caso, a GM tomou gosto, ainda que à força, pelos plug-in. Se um dia voltar a fazer picapes grandes e caminhões por aqui, talvez nos agracie com belos diesel-híbridos.
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