A Ford aumentou a corrente e a tensão da rivalidade com a General Motors. Enquanto a GM festeja as novas baterias que dobrarão a autonomia em modo eléctrico do híbrido Volt, a oval azul as está lançando na linha 2012/2013 do Fusion Hybrid e dos C-MAX.
Os números convencem até os céticos da mobilidade à bateria: São pacotes 50% mais leves, e 30% menores e mais baratos do que os utilizados até agora. O resultado é a média de 20km/l no grande e pesado Fusion, mais econômico do que o Prius, que em tese está em uma faixa sócio-econômica inferior. O C-MAX passa dos óptimos 33 para 40km/l.
A Chevrolet ainda pode se gabar de uqe o Volt é muito mais eléctrico do que os Ford, ainda mais agora, o que não se aplica ao Toyota. De qualquer forma, as alfinetadas épicas ente Ford e Chevrolet prometem estender a tecnologia a mais modelos das marcas.
Vêm para o Brasil? Provavelmente sim, já que o Fusion Hybrid já é vendido por aqui com relativo sucesso, e o Volt já roda pelas mãos da directoria da GMB. Pode-se esperar um ligeiro desconto nos preços dos três modelos, mas não a ponto de empolgar, algo como ganhar o valor da licença e do seguro, na hora da compra.
Há ainda o Fusion Energi, pronto para ser lançado, com modificações de mecânica e aerodinâmica, para utilizar com mais eficiência o pacote de 240V. Além do tradicional 2,5l Duratec, dois EcoBoost de 1,6 e 2l, ciclo otto, estarão disponíveis. Além de revestimentos e processos de fabricação com muito menos impacto energético e ambiental. O 2l imitação de Aktinson é disponível como opcional, mas não recomendo. A tração é integral, em nome da segurança.
Website do C-MAX, clicar aqui.
Website do Fusion Hybrid, clicar aqui.
Pode-se dizer que no campo dos híbridos a GM só não dá um espanco na Ford por comodismo. A unidade de tração elétrica do Chevrolet Volt surpreende pelas dimensões relativamente compactas (evidentemente sem considerar as baterias), e o layout básico do sistema pode ser reproduzido facilmente em modelos de maior porte (ainda que com motores e gerador um pouco mais "bombados" para atender a modelos maiores como o Malibu e o Impala). Há quem insista naquela história de que a GM perde dinheiro com o Volt, mas na prática isso está longe de ser verdade...
ResponderExcluirOlha aí o que o próprio Bob Lutz tem a dizer...
http://www.forbes.com/sites/boblutz/2012/09/10/the-real-story-on-gms-volt-costs/
E até a unidade de tração híbrida da Chevrolet Tahoe, Cadillac Escalade e GMC Yukon Hybrid, apesar de ser um tanto limitada, baseada no projeto básico de um câmbio da década de 80, oferece uma relação custo/benefício bastante favorável a aplicações que requeiram tração traseira, o que poderia ser útil até nos Cadillac ATS, CTS e XTS.
Se bem que o XTS, por ter tração DIANTEIRA, precisaria recorrer ao layout de tração elétrica do Volt...
ExcluirA GM perder dinheiro? Só no auge da drise, e olhe lá, ela teve a humildade de pedir ajuda em tempo hábil. Lutz está certíssimo. O Volt é um laboratório que está dando mais retorno do que o esperado, é essa a verdade, e será ainda mais rentável quando adoptar as novas baterias.
ResponderExcluirE sim, eu estou esperando pelo arranca-rabo entre as duas rivais, que vão s engalfinhar até perceberem que a Chrysler também terá entrado de cabeça no ramo e então a briga esquenta de verdade. Estou esperando de camarote.