Para enfrentar o Spak EV, que tem carinha de pókemon, a Fiat anunciou o lançamento do 500e, com previsão para chegar já no primeiro trimestre de 2013, com cinco cores: preto, pérola, cinza, prata e "laranja eléctrica"... Sim, é a cor das ilustrações de divulgação.
Por causa da teimosia incompreensível dos italianos, e conseqüente retardo nas pesquisas afins, o Fiat é tecnicamente um pouco inferior ao concorrente, não só por ter apenas duas portas. São 111cv de pico, e cerca de 21kgfm de torque máximo. A autonomia também não surpreende, cerca de 130km em rodovia e 160km na cidade. Velocidade máxima de 137 km/h. Tudo financiado por 24kMh de baterias de íon de lítio.
O tempo de recarga total, na hipótese de o motorista ser um completo mongo, ou estar em uma situação de extrema emergência e não poder atender aos avisos do carro, com as baterias completamente arriadas, é de quatro horas em uma tomada de 240V, ou doze em uma de 120V. Carregadores domiciliares, que por lá já não são novidade, dão onta do recado. Cargas rápidas não foram citadas, mas é provável que não fuja do trivial, de 80% da carga total em não mais do que vinte minutos.
Um benefício resultante das pesquisas do 500e, e que espero que migre logo para os outros, é o estudo aerodinâmico. Foram cento e quarenta horas no túnel de vento, para garantir oito quilômetros a mais de autonomia. Bem, não bastaria colocar adereços aerodinâmicos já comprovados em pistas? Sim, até dispensaria os investimentos, mas a Fiat quis manter a aparência original, o que não significa que um técnico que saiba o que está fazendo, não possa providenciar isso.
Virá ainda com uma tela circular de sete polegadas, como painel de instrumentos, com mostradores digitais, aplicativo para celulares Apple, com plataforma Android, que inclui o monitoramento completo do carro, informando sobre carga, autonomia, GPS, e tudo mais que frita os nervos do motorista experiente, mas faz a alegria de quem não está acostumado a trafegar por longas distâncias. Questão de se habituar, ou escolher outro plug-in, menos mimador.
Inicialmente, até a demanda se consolidar, será oferecido apenas no Estado da Califórnia. Medo de perder dinheiro, afinal o Volt é um fracasso de vendas e o Model S está encalhado desde o primeiro exemplar... Não me admira que a Ferrari tenha demorado tanto a anunciar seu sistema híbrido! A Porsche há muito já consolidou o seu, fazendo mais por litro do que muitas motocicletas.
Não fosse pela Chrysler, que já tinha híbridos e eléctricos puros em estudo, antes da quase falência, talvez o 500e jamais tivesse saído do papel... E a Fiat jamais tivesse um SUV de verdade, como a Freemont, que ficaria muito bem com um sistema híbrido de primeira linha.
O preço inicial é de pouco mais de US$ 36.000,00, certamente não será por ele que o Spark EV perderá clientes. O 500e foi pensado como um carro de nicho, enquanto o Chevrolet foi pensado para as massas. As quatro portas do Spark provam isso. Aliás, é quase o preço do Focus EV, que raspa os quarenta mil dólares oferecendo um conteúdo muito superior, além de espaço para a família toda, ou os amigos.
O sucesso nunca é certo, mas tendo em vista o local escolhido, ele é muito provável, tanto quanto a breve necessidade de a Fiat rever seus planos de distribuição. Quem sabe, até oferecendo uma versão com pacote extra de baterias, e uns cavalos-vapor a mais. Talvez o sucesso inesperado até estenda a versão "e" para outros modelos, como os utilitários, talvez até a Freemont.. Só um devaneio, mas com chances de se concretizar.
Brasil? Quê que tem? Não há planos nem de vender para o México, que dirá o Brasil! Só por importação independente, pagando uma pequena fortuna pelo carrinho, sem garantias, sem assistência técnica e tudo mais. Ou seja, só para os ricos que quiserem um brinquedo caro e exclusivo, porque demorará a chegar por aqui.
Para mais, clique aqui, aqui e no website da Fiat USA aqui.
Laranja elétrica é pura falta de sacanagem. Já imaginou essa laranja híbrida???? O Freemont poderia usar um hardware semelhante ao do Bristol-Frazer-Nash citado acima. Mas, como você disse, vai enfiar isso na cabeça dos italianos.
ResponderExcluirRunning your vehicle's air conditioning is no worse for your gas mileage than driving with your windows down. As your vehicle speeds up, air flow creates a drag against the vehicle, making the engine work harder and hurting gas mileage. In fact, air conditioning can be a more efficient option at higher speeds.
ResponderExcluirnice cars and nice articals good job
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