Fonte: UOL Carros |
São apenas rumores, embora com forte viés de concretização. O consórcio de cento e oitenta (haja fãs, heim!) que comprou os direitos da Saab, relançarão o já clássico e icônico 9-3 em Setembro, do jeirto que tinha saído de linha com seus confiáveis motores turbo, da fábrica de Trölhatan.
A quem chegou agora, a Saab foi por décadas, a única rival da Volvo, em termos de inovação e segurança. Sempre vencendo em inovação e pagando o preço de se tornar marca de nicho por isso. Por exemplo, torrou fábulas em um motor com taxa de compressão variável, que funcionava movendo o cabeçote, mas nunca conseguiu viabuilizar para o mercado. Teria sido a salvação das gambiarras que chamamos de "flex", que só fazem alterar o ponto de ignição.
Nenhum detalhe técnico foi divulgado, embora saibamos que as leis de emissões e segurança tenham se tornado mais severas, o que justificará algumas alterações cosméticas. Por hora, o prometido 9-5 fica só na promessa mesmo, serão vendidos o sedã e o conversível da linha 9-3.
Por questões de custos, a Wagon e a alerdeada versão eléctrica ficam para mais tarde, se tudo der certo, mas lembremos que a Wagon 9-3 eléctrica chegou a ser testada em 2011, com resultados convincentes: 150km/h, de 0 a 100 em 8,5s e razoáveis 200km de autonomia.
Com insumos melhores e mais baratos, hoje em dia, pode-se esperar algo bem melhor, como 180km/h, de 0 a 100 em 7s e 320 mk de autonomia, sem sacrificar o quinto passageiro. Sim, leitores, o protótipo tinha baterias bem no centro do carro, em linha e com a parte traseira bem saliente, deixando a wagon com apenas quatro lugares. Eu disse que a Saab é inovadora!
Se tudo der certo, com o lançamento em Setembro, a bersão plug-in será oferecida como opcional, e talvez a wagon também volte, com cinco lugares. Então sim, a Tesla terá quem lhe faça páreo. Por agora, só aguardemos os dias que nos separam do relançamento. Já tiraram a Saab da UTI, sem a esculhambação que queriam fazer com a Packard, já é algo a se comemorar.
Website da Saab, clicar aqui.
Website da malsucedida New Packard, para os de estômago forte, clicar aqui.
Bem que os novos gestores da Saab poderiam considerar uma retomada de pesquisas com motores 2-tempos, como os que os primeiros modelos usavam. Fica até mais fácil implementar a taxa de compressão variável, devido ao layout de cabeçote mais simples, embora a meu ver a taxa de compressão variável seja um devaneio. Um bom turbo com overbooster é capaz de proporcionar um resultado semelhante a um custo menor e com menos complexidade do que a junta de cabeçote com expansor hidráulico, além de não impor mais esforços sobre o conjunto de corrente e tensores de comando de válvulas.
ResponderExcluirA gambiarra, chamada de Flex no Brasil, é muito fácil de ser resolvida, em especial no caso de motores turbo. Basta adicionar à centralina a função de variar a pressão do turbo em função do combustível. Com gasolina, a pressão poderia ir até 1,1 ou 1,2 bar. Para o álcool, mais 0,4 ou 0,5 bar em cima (considerando a faixa de pressão, limites máximos e mínimos, que eu indiquei para a gasolina, a pressão poderia variar entre 1,5 e 1,7 bar), e alterando em função da mistura. Mais álcool, mais pressão. Mais gasolina, menos pressão.
ResponderExcluirExatamete essa seria a função de um overbooster. Mas outro método mais plausível que a taxa de compressão variável é a injeção direta, que possibilita o uso das taxas de compressão mais elevadas e adequadas ao etanol sem no entanto ter todos os problemas de batida de pino (pré-ignição) apresentados em alguns carros flex.
ExcluirOu, então, "queridos" governantes cabeças-de-bacon, liberem logo o diesel para carros particulares, e vamos usar o biodiesel de cana, que NÃO POLUI.
ResponderExcluirA ignição por compressão, usada no ciclo Diesel, também pode servir à operação com etanol.
ExcluirMas só se o Etanol for anidro, não é verdade? Ou a água não atrapalha em nada? No Diesel e na gasolina não há adição de água, embora haja adição de enxofre. E no caso do Etanol anidro, dever-se-ia, de qualquer maneira, suprimir sistemas como SCR, e EGR, pois os mesmos atrapalhariam o rendimento do motor com Etanol. Ou estou errado de novo?
ExcluirAlgumas usinas de cana usam até o etanol hidratado normal, que só tem 4% de água em volume. Quanto ao SCR, não altera o processo de combustão, e usando etanol o EGR não dá tanto problema de obstrução no coletor de admissão.
ExcluirEm tempo: o Packard Twelve é feio pra cacete. Mas, se eu tivesse MUITA GRANA, eu compraria um. Ele está disponível em versão sedã, mas pode-se encomendar, pelo que eu entendi no site, um modelo coupée, ou um conversível. Eu amaria ter um coupée full size, mas eu sei que não é para qualquer um. A propósito, Nanael. Você está no Facebook???? Gostaria de adicionar você, e ter a oportunidade de aprender um pouco mais.
ResponderExcluirEstou lá, é só me procurar.
ExcluirQuem sabe, os caras da Packard deveriam ter criado um SUV, que é uma das panacéias automobilísticas dos nossos dias. As outras são as minivans, e os crossovers.
ResponderExcluirO Packard seria perfeito para um remake de "O carro, a máquina do diabo".
ResponderExcluirE não precisaria nem mesmo enviar um modelo para o George Barris customizar. Já tá prontinho.
ExcluirClaro que seriam necessários alguns adendos. O motorzão V12, por exemplo, poderia ser sustituído por um V12 ou V16 de menor cilindrada, e equipado com uns quatro turbos, por exemplo. Depois, é só adicionar uma bancada de baterias de uns 50 kw, para algumas cenas onde o bichão precisaria de uma força extra, e hubmotors nas rodas. Um monstrodonte Full Hybrid desses não ficaria nada mal. Uma carroceria tipo SUV malvadão - Hummer - não ficaria nada mal para o remake.
O Hummer é a cara do filme, mas em clássicos não se mexe. A não ser que ele surgisse como o "carro herói".
ResponderExcluirMas, nesse filme, não existe carro herói. Só o carro bandidão.
ExcluirPois é, falta um antagonista para deixar as coisas mais divertidas.
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