terça-feira, 18 de junho de 2013

Voando com querosene, andando com baterias

Fone da imagem: Cavok Brasil

Sabem aqueles tratores rebocadores dos aeroportos? Não digo que estão em risco de extinção, pois há outros usos para eles, mas estão para perder sua função mais nobre, rebocar aviões em taxiamento.

A empresa Honeywell ea Safran desenvolveu para a Airbus, mostrado no Paris Air how 2013, e já tem gente copiando, um sistema de propulsão em solo para os aviões, inspirado nos carros eléctricos o "EGTS", ou Sistema Eléctrico de Táxi Verde, em português. Um motor eléctrico de alto torque no trem de pouso, instalado directo no eixo, permite que a aeronave manobre sozinha. Não só isso, permite que faça todo o percurso pista de pouco - saguão de embarque e desembarque - pista de decolagem, mantendo as turbinas na potência mínima, quando não desligadas.

Era algo tão simples, que estão todos se perguntando por que não foi feito antes. Tentativas já ocorreram, mas este é o primeiro sistema que despertou interesse das companhias aéreas, por tabela também de imitadores, justo pela simplicidade.

A estimativa é que um avião de grande porte economize até, sentem-se para não caírem de costas, US$ 200.000,00 anuais só em combustível. Isso fora o menor desgaste das turbinas, o menor risco de acidentes, o maior conforto pela redução drástica de ruídos, o maior controle da velocidade de taxiamento, enfim... Pode-se dizer que antes de se aposentar, com o uso competente, o avião terá economizado o seu valor quando zero quilômetro.

Fora os créditos carbono que os aeroportos ganharão, já que a previsão é de reduzir as emissões em terra, especialmente de CO2 e azoto, respectivamente em 75% e 50%. Para um motor que consome em um segundo mais do que o seu carro tem no tanque, é muita coisa!

Embora ainda em testes, cinqüenta companhias aéreas já querem o sistema, o que vai acelerar muito seu uso em larga escala. Por hora só no Airbus A380s.

O equipamento será utilizado apenas no momento mais seguro do meio de transporte mais seguro do mundo: em terra e em baixa velocidade. Os riscos são virtualmente nulos. e ainda existe a possibilidade de regeneração, durante a desaceleração, após o pouso. Imaginem parar um veículo que passa fácil de cem toneladas, e está a mais de trezentos quilômetros por hora! Haja energia de frenagem, que hoje é dissipada, mas em breve será armazenada nas baterias do avião e, não demora muito, auxiliará na decolagem.

Em m futuro próximo, quem sabe, turbinas híbridas serão aceleradas e desaceleradas por magnetos, poupando muito combustível e regenerando um pouco da energia, enquanto perde giros.

Website do Paris Air Show, clicar aqui.
Para saber mais sobre o A380, clicar aqui.

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