Fonte: Car Advice |
O povo costuma associar a Michelin a caminhões pesados. Não é de todo errado, já que por algum tempo, pneu de turismo nacional era quase que só Firestone e Goodyear. Mas ela tem um histórico de corridas muito sólido lá fora, que começa a infiltrar em nosso território também.
Por meio da equipe Drayson Racing Technologies, a Michelin acaba de estabelecer um recorde de velocidade, que é respeitável até mesmo para bólidos a combustão interna: 333,23 mph, ou cerca de 536km/h.
O carro utilizado foi o protótipo B12 69/EV da Audi, vencedor das 24 Horas de Le Mans, que fez apenas duas tentativas para estabelecer a marca. O pneu utilizado, lamento, não está na loja da esquina e certamente vale mais do que teu carro, cada um. Trata-se do LM P1, específico para carros de alto desempenho, com muito mais ênfase para a aderência do que para a durabilidade.
Sobre o carro, ele tem parcos 1095kg, sem o piloto, e desenvolve 634kWh, ou 862cv, mas utiliza apenas 30kWh de baterias. Como faz? Simples, em vez de recarregar, a equipe troca as baterias a cada parada, como faria com o combustível. A aceleração, de 0 a 162km/h, é feita em não mais do que cinco segundos.
O que a Michelin quer com isso? Primeiro, esfregar na cara da Bridgestone que ainda consegue dar as cartas nas competições, segundo que ainda consegue ser campeã em uma categoria importante, terceiro que o cliente pode contar com ela para equipar seu eléctrico puro. Malandragem? Não, só negócios.
Eu vi os vídeos. O carrinho anda pra cacilda. Imagina esse carango em uma versão esportiva de rua com autonomia estendida.
ResponderExcluirImaginei. Imaginei e gostei muito! Pelo preço estratosférico dele, dá para usar uma turbina, em vez de motor com cilindros.
ExcluirIgualzinho ao que a MTT faz com a Y2K. Bota um motor de helicóptero - turboshaft - para acionar o gerador, uma bancada de baterias com maior capacidade, e motores elétricos mais potentes. E aí, o bicho vai atingir, em vez de 333 mph, 444 mph.
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