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Novamente o grapheno revoluciona uma área da vida prática.
Está em testes, na Universidade da Flórida, em Gainesville, faculdae de física (onde mais seria, na de culinária?) um painel solar com mais do que o triplo da eficiência das melhores placas comerciais. Os outros protótipos já tinham conseguido 8,6 de eficiência, contra 2,9 de uma placa comum. O que fizeram para conseguir mais, foi dopar o grapheno.
Xiaochang Miao, estudante graduado brilhante e um dos responsáveis pelo projecto, e que já pode planejar a vida sem se preocupar com dinheiro, emplica que foi adicionado trifluormetanossulfonilo-amida, TFSA para os íntimos. O dopante aumentou a potencialidade do campo eléctrico no interior da célula, com duas vantagens enormes sobre os dopantes testados antes: É barato, já que utiliza, entre outros, a matéria-prima do nylon; É durável, já que utiliza, entre outos, a matéria-prima do nylon. O facto de ser estável, embora pareça, e é, óbvio, era uma dor-de-cabeça para os pesquisadores, porque os dopantes anteriores se deterioravam justo quando eram requisitados ao serviço, sob o sol. Tinha-se um aparelho de alta eficiência em mãos, mas que não podia ser colocado para trabalhar na prática, porque estragava-se rapidamente.
O que isso significará, quando a placa começar a ser produzida em série? Significa que já valerá à pena forrar teto e capô do teu carro com células photoviltaicas. Hoje, uma célula durável e de custo razoável não gera mais do que 150Wh por metro quadrado, em condições normais. A nova tecnologia permitirá, sem aumento sensível de preços, ainda mais com uma produção cada vez maior, produzir pouco mais de 500Wh/m². Uma Kombi, por exemplo, com o teto todo forrado, geraria uns 5cv por pelo menos quatro horas seguidas, dependendo da região e sua fartura solar. É potência suficiente para segurar a velocidade em trânsito urbano, sozinha. Na estrada, com mais exposição ao sol, forneceria mais de quinze por cento da potência que a Kombi necessita para manter cem por hora, se mantida a transmissão de engrenagens. Sem ela atrapalhando, até 25%.
Imaginem um semi-reboque de vinte metros todo forrado, ou um enorme ônibus bi-articulado, que anda sempre em baixa velocidade... Ou a Kombi, por que não?
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