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A Protean Electric, a maior fabricante mundial de motorrodas, os conhecidos hubmotors, ivestirá US$ 84 milhões em uma fábrica na China. São dela os hubmotors que equipam a edição limitadíssima do Mercedes-Benz Brabus eléctrico. De onde podemos concluir que mão de obra barata não é o único perfume que seduziu a P.E.
A fábrica em Liyang, província de Jiangsu, pelas facilidades burocráticas e pela posição estratégica da China, vai permitir um aumento substancial e rápido no volume de produção, mantendo o padrão de qualidade, permitindo reduzir drasticamente o preço unitário de cada motor. Se estivessem se lixando para a qualidade, como certos "empresários" brasileiros, simplesmente terceirizariam a produção para qualquer fabriqueta que semi-escraviza a mão-de-obra.
Então ficamos no prejuízo! Sim, ficamos, mas não totalmente. Pelo menos a notícia é animadora, para o crescente número de pessoas que convertem seus carros para eléctrico ou híbrido, bem como para os que começam a vender e instalar kits de conversão. Hibridar um Opala, por exemplo, passa a ser questão apenas de trocar os freios dianteiros pelo conjunto de hubmotors, que chegará aqui por preços semelhantes aos dos motores convencionais.
Mas, qual é mesma a vantagem do hubmotor? As vantagens são muitas, e só esbarram no problema de espaço, que eles provaram ser mais questão de mentalidade do que de engenharia. O hubmotor, ou motorroda, deixa completametne livre o espaço antes ocupado pelo motor e transmissão, e cardã se for o caso. Permite que as baterias sejam alojadas mais em baixo, melhorando o centro de gravidade, por conseqüência a estabilidade em curvas, e até gerando um pequeno bagageiro no lugar do antigo motor. Sem transmissão, para parasitar a energia motriz, o carro acaba se comportando como se tivesse um motor 25% mais potente, pelo menos.
Enquanto isso, nos labirintos da burocracia brasileira, um dos maiores fomentadores da corrupção, que eu conheço por dentro, gente com capacidade e vontade de trabalhar precisa levar suas patentes para os Estados Unidos, onde elas são aceitas como bênçãos, não como luxo.
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