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A Mitsubishi Motors anunciou a decisão de hibridar e/ou eletrificar toda a sua gama em, no máximo, quatro anos. A boa notícia para nós, é que a L200 não ficará de fora, o que significa que as chances de os nacionais de três diamantes rodarem até 40km no modo eléctrico, são bem grandes.
A motivação da marca não foi só do desejo de inovar e espizinhar a concorrência, mas principalmente porque a hibridação está se tornando uma alternativa muito atraente, inclusive do ponto de vista econômico. A produção em larga escada das baterias que há pouco tempo eram caríssimas, e de motores eléctricos de alta eficiência que eram tidos como supérfulos, faz com que qualquer cidadão coloque dois hubmortors na frente e 40cv de baterias sob o banco traseiro de seu Opala, ou seu Lancer antigo, por menos de trinta mil reais. Para as montadoras do porte da japonesa, então já passa a ser mais lucrativo colocar alguns cavalos eléctricos à bordo, do que desenvolver motores de pistões que atendam a todas as exigências ambientais que estão para entrar em vigor, em tempo hábil.
As metas são ambiciosas, tanto quanto a competência da marca. Espera-se que os modelos mais econômicos façam até 60km/l. Absurdo? Nem um pouco. O Fisker Karma, híbrido à gasolina que passa dos 200km/h, tem uma carroceria grande e pesada e deixa Porsches em apuros na saída do semáforo, consegue 48km/l. A Volvo V60 Hybrid diesel faz até 53km/l, mais do que a maioria das motocicletas.
Como? Simplesmente com o motor eléctrico suprindo o ponto fraco dos motores convencionais, que é produzir força apenas a cada duas voltas em cada cilindro, que assim consome energia a maior parte do tempo, em vez de produzir. Outra conseqüência deste calcanhar de Aquiles, é a limitação de uma rotação mínima para ele funcionar. O eléctrico não tem esses problemas e o ajuda a desenvolver a potencialidade que só existia na teoria das faculdades de engenharia mecânica. É assim que um híbrido grande como o Fusion, consegue beber menos do que os trocinhos pelados de mil cilindradas, mesmo sendo um híbrido que deve muito em termos de engenharia.
Preços e cronogramas, à excessão do prazo máximo, não foram divulgados, bem como detalhes técnicos. O certo é que deste bolo, nós também comeremos. E para quem acha o Lancer um clássico, esperem até ele começar a deixar carros bem mais caros na saída do semáforo, bebendo menos do que um popular pelado.
A algum tempo atrás, eu estava debatendo com uns malucos das Filipinas sobre a possibilidade de montar um jeepney híbrido em série usando hub-motors para prover tração traseira, com um gerador portátil montado à frente e umas bancadas de baterias nas laterais do chassi e em algum ponto entre as longarinas onde o cardã estaria, até ser apontado o problema do peso de um chassi dos que normalmente são usados num jeepney... Na hora a 1ª coisa que me veio à mente foi justamente a possibilidade de usar um chassi de caminhonete do porte da L200.
ResponderExcluirhttp://tsikot.com/forums/concept-classic-cars-talk-139/electric-powered-cars-56989/index8.html
Híbrido em série é uma boa idéia. O Diesel ou Otto, movidos a biodiesel (Diesel) ou etanol (Otto), funcionando em uma faixa fixa e com rendimento otimizado, acionando o gerador, e a aceleração sendo efetuada nos hubmotors.
ResponderExcluirO etanol eu ainda iria preferir usar no ciclo Diesel. Vai por mim, ainda é melhor que depender das velas no ciclo Otto.
ExcluirContinue conversando com esses malucos, porque os normais não estão fazendo cousa que preste.
ResponderExcluirE até com os malucos é difícil.
Excluirhttp://tsikot.com/forums/concept-classic-cars-talk-139/electric-powered-cars-56989/index8.html#post1873567
Mas olha que eu não tiro a razão deles de todo, já que eu ainda tenho meu pé atrás com tração elétrica...
http://cripplerooster.blogspot.com/2011/08/uma-reflexao-sobre-os-sistemas-de.html
Diga não aos trocinhos pelados de mil cilindradas!!!! Hubmotors neles, e chegarão aos 100 km/litro. Tá, eu exagerei.
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