A Fábrica Bávara de Motores prova novamente seu atrevimento e decide trazer o novíssimo i3 para o Brasil, mesmo com Carlos Ghosn reescalonando todos os seus planos de trazer a linha Renault ZE; mas ele decidiu trazer nem que o senado tussa!
Ao contrário do engodo da parte política, a
parte técnica da Rio + 20 trouxe soluções plausíveis e já em andamento.
Depois da Agrale com o Marruá AM50E, a BMW deu uma boa notícia a
nosotros bananeños. Est´pa confirmada a vinda do BMW i3 para 2014,
provavelmente já disponível no natal de 2013.
Tendo como base o E-Mini, conceito com 200cv
de pico e 180km de autonomia em alta velocidade, o i3 tem 170cv de pico
e roda 160km, em estradas que permitam boas velocidades de cruzeiro,
pouco acima do nosso limite de 100km/h. O pacote de baterias deve ter os mesmos 22kWh, cerca de 30cv do conceito.
Na Europa, a intenção é vender por não mais
do que 35.000 Euros, cerca de R$ 90.000,00. Por isso a bávara pensa em
oferecer a opção de aluguel das baterias, que contribuem com cerca de
40% do custo final do carro... Pelo menos até as pesquisas para extração
do lítio de lava vulcânica darem em algo concreto. em vez de meras
possibilidades especulativas, ou as baterias Envia em testes chegarem ao mercado.
Quais seriam os concorrentes do i3 no Brasil? Ninguém! Absolutamente ninguém. O Leaf, que já começa a ser conhecido do grande público, é um hatch médio que começa a baratear pela demanda. O Smart Electric Drive é um chaveirinho, pouco maior do que os Peel eléctricos, enquanto os Ranault focam públicos completamente diferentes. E o Gol do Gurgel é uma adaptação, infelizmente não conta para o caso, além de ser muito popular para um eléctrico.
O i3 atenderá às famílias pequenas, mas provavelmente seu estilo arrojado atrairá muito a atenção de jovens bem sucedidos que querem se destacar. E põe bem sucedidos nisso! As dimensões são as de um compacto: 3,8m de comprimento, 2m de largura com os retrovisores, 1,5m de altura e enormes 2,6m de entreeixos. Estes, aliados às portas reversas e á ausência de uma coluna central, permitem o acesso fácil mesmo de idosos e gestantes avançadas. Já o porta-malas não é lá essas cousas, até porque a tampa traseira é toda de vidro, o que inibe a vontade de encher até a linha de cintura, como fazemos normalmente, mas dá para se colocar duas malas de cada lado, de pé, atrás dos bancos traseiros. E as lanternas no vidro são um charme lúdico inegável.
Para nossos pequenos e valentes empreendedores, que teimam em tentar empacar seus híbridos e eléctricos de fabricação nacional, os europeus estão longe de ser concorrentes, estando mais para uma bênção, pela possibilidade real de importação em massa de baterias de última geração e outros insumos, além de terem em território nacional quem se disponha a comprar as descartadas para reciclagem. Acreditem, os fabricantes de baterias não recusam sucata de Lítio, de phosphato de ferro, de Níquel e outras. Isto volta a oxigenar minha idéia de um Jaguar American-Classic ou um 356 Chamonix plug-in puro.
Se vier a $200.000 com o prestígio associado à BMW, é capaz de ter mais mercado que o LEAF.
ResponderExcluirSem a menor sombra de dúvida!
ExcluirVocê falou em Jaguar American Classic elétrico, ou Porsche 356 Chamonix elétrico. Imagina um Hot Rod elétrico.
ExcluirEléctrico e híbrido, sim, imaginei. Faz tempo que imagino um Ford 32 com banco de sogra assim. Ou um Mercury 51 coupé.
ResponderExcluirConsiderando elementos de estilo, poderia fazer com hub-motors montados com umas carenagens que imitassem a carcaça de um freio antigo a tambor ventilado, o mais old-school possível.
ExcluirIria ficar do "carvalho".
ExcluirAliás, o endereço do fabricacante na Internet é:
ResponderExcluirwww.sigmasportscar.com.br
Foi mal, gente. O correto é fabricante. Eu nem acredito que eu escrevi isso.
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