Um bólido que compete com aviões de dia, e vai à recepção da rainha à noite. |
Sim, caros leitores, parece que o super bólido também está para experimentar a tração auxiliar eléctrica. Ainda é só uma possibilidade, mas a Bugatti não deixaria algo assim vazar sem um propósito.
Muito provavelmente não haverá ganho de velocidade final, pelo menos não significativo, já que aos 435km/h que atinge, não existe automóvel mais seguro do que o Veyron. Isso é explicado por sua grande massa, são 1800kg de estrutura reforçada, que dão alguma chance de sobrevivência em caso de capotamento àquela velocidade, digna de um bom avião bimotor... E consome nove litros de boa gasolina por minuto, andando com esportividade.
Também não é para angariar novos clientes, já que um carro cuja venda de um único exemplar, já deixa o vendedor bem de vida com a comissão ganha. O facto é que a humanidade ainda teima em aprender somente com a dor, e a dor hoje está na forma de tributação e pressão legal, para reduzir emissões e demanda por combustível. O Veyron, para o desespero dos intoxicados por testosterona, é um bólido
que pode ser conduzido por qualquer um, inclusive as moçoilas mais
delicadas, embora eu recomende um curso de pilotagem antes de sentar-se
ao seu volante, para evitar suspresas desagradáveis. Não é um carro para
filmes que idolatram marginais, é mais para um drama ou um romance
inteligente.
Para terem uma idéia, estão sendo desenvolvidas rodas de fibra de carbono para ele, que são bem mais leves do que as rodas de alumínio originais do teu carro, mesmo tendo praticamente o dobro do tamanho delas. Como nenhum detalhe relevante foi revelado, estão todos no campo das especulações, mas a adoção do sistema kers é praticametne certo, em caso de hibridação do próximo modelo, que nem sabemos se manterá o nome.
Para quem ainda não sabe, o kers é um sistema desenvovlido na Fórmula 1 (pelo menos para isso aquela besteira ainda serve) para regenerar a energia das frenagens, e ajudar não só a reduzir o consumo, mas especialmente ganhar tempo nas retomadas. O funcionamento é semalhante aos dos carrinhos à fricção por disco. Quando se pisa no freio, um volante (o disco de inércia) é acoplado à roda, geralmente por engate de engrenagens, como no motor de arranque, e acumula energia cinética, enquanto aciona um alternador de boa potência. Quando a velocidade está caindo, geralmente há um desacoplamento e o gerador passa a gir por inércia, continuando a girar rápido por algum tempo, mesmo que o carro esteja parado, fornecendo enercia para as baterias, energia que pode ser utilizada tanto para aumentar a autonomia, como para fazer o carro arrancar mais forte, ou ambos, algo como se um ou dois cilindros fossem acrescentados temporariamente ao motor à combustão. Pode variar e varia, mas o princípio é este.
No casao do Veyron, para toda aquela massa e todo aquele preço, justifica-se o uso de regeneradores bem potentes, que depois podem eles mesmos ser convertidos em motores, seja só para auxílio em retomadas e saídas, seja para auxílio permanente, até movendo sozinhos o carro em baixas velocidades, situação em que os absurdos 1001cv de seu motor W16 não precisariam ser utilizados nem em um por cento de sua potencialidade, mas que por questões da própria natureza dos motores de pistões, acabam sendo mais necessários. Provavelmente, a 40km/h, o Veyron consuma pouco mais de dez cavalos, também por causa da transmissão.
E por falar em transmissão, em caso de confirmação do Bugati híbrido, o sistema de regeneração deverá ficar nas rodas dianteiras, o que daria até mais equilíbrio nas curvas, pela melhor distribuição do peso.
Como não poderia deixar de ser, a internet foi tomada por garotões que se recusam a crescer, e amaldiçoam este possibilidade, sempre lembrando que carburadores e platinados fizeram parte de sua infância, que motor eléctrico nõa é coisa de macho, que vão cortar os pulsos com papier mache, enfim. Eu gosto de veer uma mecânica em estado de arte, que é o motor de dezesseis cilindros do Veyron, em funcionamento. Gosto muito de acompanhar o fluxo desde a saída de gases pelas válvulas de escape, que quentes e em alta pressão, giram os quatro turbocompressores, que mandam ainda mais ar para os resfriadores, ficando mais denso e rico, entrando gelado pelas válvular de admissão, gerando uma turbulência fora do comum dentro dos cilindros e absorvendo o calor de suas paredes, alimentando ainda mais a combustão e começando tudo de novo.
Cá entre nós, se como está, ele acelera de 0 a 100km/h em 2,5s, imaginem com um auxílio eléctrico à altura de seu preço! O cronômetro nem terá chance de começar a contar.
O problema do carro elétrico, aliás os grandes problemas, por que são três, são os seguintes: peso elevado das baterias, demora na recarga das mesmas, e baixa autonomia. Depois que a partida elétrica resolveu o problema mais sério dos motores à combustão, a propulsão elétrica foi, simplesmente, deixada de lado!!!! Quer dizer, a ignorância não vem de hoje. Ela, a ignorância, está intrinsecamente relacionada à natureza humana. Sem falar, é claro, no visual da esmagadora dos carros elétricos. Não é todo mundo que gosta de um carro que parece um ovinho. Pelo menos para mim, carro TEM QUE ter cara de carro, e não de nave espacial do ET da Varginha. E tem que ser capaz de encarar uma viagem Rio-São Paulo ida e volta. Porque, por mais que as feminazistas, os gayzistas, os econazistas, os veganazistas, e demais imbecis semelhantes dêem piti, SEMPRE existirão pessoas que NÃO GOSTAM de ficar à mercê da má-vontade de outrem. Gente madura entende isso.
ResponderExcluirVá lá, no caso do Veyron a estrutura já é melhor dimensionada para o uso de um sistema auxiliar de tração elétrica. Aquele motor W16 de 8 litros com 4 turbos é pura ostentação, enquanto um V8 de bloco pequeno e 7 litros da Chevrolet ao receber 2 turbos pode facilmente alcançar o mesmo desempenho num conjunto mais leve e compacto, livrando espaço considerável para a acomodação de algumas baterias, e a tração dianteira pode ser provida exclusivamente por um motor elétrico (ou até um par de hub-motors), livrando o espaço ocupado por eixo cardã e diferencial central (e pelo diferencial dianteiro caso sejam usados hub-motors) para a instalação de uma outra bancada de baterias com tamanho mais contido e sem tantas perdas parasitárias.
ExcluirE mesmo que eu não seja tão favorável a diminuir o tamanho do tanque de combustível mesmo que o sistema híbrido compense e mantenha a autonomia em valores mais próximos do original, também é uma medida que eventualmente possa ser incorporada para liberar mais algum espaço para umas baterias.
A propósito: hoje já tem uns doidos que conseguem tirar mais de 1200cv de motores Cummins ISB6.7 usados nas caminhonetes Ram, ou seja, um motor Diesel com potência específica superior ao motor a gasolina altamente sofisticado usado no Veyron...
Sem falar que o W16 é ESTUPIDAMENTE PESADO, em torno de 500kg, o que é um absurdo. E tem sérios problemas de superaquecimento. Qualquer motor Ferrari V12 é um peso pena comparado com ele. Eu jamais compraria um Veyron, mesmo que fosse parente do sultão de Brunei. Um Camaro V8 tá bem melhor do que eu mereço, e é mais do que suficiente. Com uns hubmotors, ele dá e sobra por gasto. E o veoitão bem que poderia ser flexibilizado, assim como os Fiat T-Jet. Carro monocombustível não tá com nada.
ExcluirO próprio V8 que o Camaro e o Corvette compartilham com as caminhonetes já tem versões flex.
ExcluirDaniel, é daí que vem o imenso respeito que a Tesla conseguiu. As montadoras tradicionais ainda estão esperando o fim de vida útil de um Roadster, para começar a investir à sério.
ResponderExcluirKamikaze, são esses doidos que deveriam inspirar as montadoras a colocar os departamentos comerciais em seus devidos lugares.
Meu nome não é Daniel.
ExcluirSe o Hummer fosse híbrido, talvez não tivesse morrido. Malditas feminazistas!!!! Malditos gayzistas!!!! Malditos econazistas!!!! Malditos veganazistas!!!! Que ardam todos no inferno!!!!
ResponderExcluirEle foi descontinuado pela covardia do departamento comercial, o mesmo que realmente matou o Corvair. Conheço uma pá de ecologistas de verdade, moças e gays que se renderam ao carisma daquele brucutu. Deixe, o DeLorean voltou, o Hummer também voltará, vá fazendo tuas economias e escolhendo a buzina com a rizada mais bizarra que encontrar, para buzinas aos ecoxaropes.
ExcluirAlternativas para tornar o Hummer mais adequado à austeridade que passou a ser exigida depois da crise imobiliária de 2008 estavam prontas, desde o uso de motores a gasolina mais compactos (entre os quais o Ecotec 2.0L Turbo que já supera em desempenho o Vortec 3700 que tem cilindrada 85% mais alta) até alguns motores a diesel, que também poderiam ser "flexibilizados" para rodar com etanol. Fora isso, a própria concepção mais bruta ainda é mais tolerante a configurações alternativas de transmissão...
Excluirhttp://engineeringworkarounds.blogspot.com/2012/06/hummer-currently-out-of-business-but.html
Gente, o Dodge Viper também mereceria uma versão híbrida.
ResponderExcluirA última notícia que tive dos Vipers, foi a surra que deram nas Ferraris, bas curvas de Interlagos. Se hibridarem esse monstro, ele só poderá ser guiado por pilotos com super licença.
ExcluirViper is back.
ResponderExcluirHummer says: - I'll be back.
Deus te ouça.
ExcluirO SRT Viper (ele voltou), o Hummer (em breve voltará), e o Veyron, são carros que ligaram o f#$a-se para uma coisinha chamada downsizing. São carros que, de uma forma ou de outra, transpiram masculinidade, no bom sentido. Hibridar esses carros será como adicionar uma cavalar e instantânea de testosterona.
ResponderExcluirSeria o caso de exigir super licença, para pilotar o Viper e o Veyron. Já o Hummer (Deus te ouça) viraria um cavalo mecânico.
ExcluirCavalar e instantânea o quê???? Você pode se perguntar. Desculpe-me, eu esqueci da dose. O correto é uma dose cavalar e instantânea de testosterona.
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