domingo, 15 de julho de 2012

O sonho de Mike

http://www.motorpasionfuturo.com/

Nova Iorque é como uma mulher poderosa, ela te domina e engole se não souberes lidar com ela. Mas sabendo, ela te oferece todos os recursos de que necessitas, tudo à mão para que construas teu sonho. No caso dos vídeos a seguir, o sonho era simples, ter um veículo à bateria.

O carro escolhido foi o de trabalho do Dr. Mike Kiraly, que é também veículo de divulgação da bebida Steam Wishtle, que ele representa. Uma Chevrolet Apache 1958. Ele foi racional, mas não fez economias idiotas, cercou-se de gente que realmente entende do assunto e, sendo alguns também seus conhecidos, sabiam do que ele precisava. O resultado é um retro electro com torque e potência necessários aos caprichos do americano, como fritar pneus. Claro que ele perdeu o carismático glou-glou-glou dos bons V8, mas o restante compensa, e um sampler baratinho pode suprir isso, se ele quiser.

O documentário de sete vídeos curtos, serve também de aula, para quem se dispuser a consumir o valor de um carro popular zero quilômetro, para electrificar um carro que poucos valorizam devidamente, como uma picape Chevrolet D10 precisando aposentar a mecânica, há muitas por aí, que então passaria a ser E-10. É só um exemplo, pois um Vectra redondinho, praticamente desprezado hoje em dia, graças à sua excelente aerodinâmica, seria muito bem sucedido no uso desta transformação.

Os vídeos mostram também as pessoas comuns que essa gente é, em seu mundo particular. Como Joe, o responsável por trocar a mecânica original pela eletrificação. Ele faz conversões inusitadas desde os anos oitenta, como trocar gasolina por gás natural em um Chevy do fim dos anos cinqüenta, em uma época em que eles ainda não valiam nada. Hoje a brincadeira sairia mais cara.

Aviso que ele não perde a chance de promover a bebida, no decorrer dos vídeos, mas vale à pena ver, os vídeos são bem detalhados e entregam o ouro sem medo, afinal, o merchandising  que ele consegue já paga boa parte da transformação.

Sem mais, caras leitoras e caros leitores, O Sonho de Mike:







7 comentários:

  1. Eu não converteria uma D10 para tração elétrica pura, por ser um modelo que já tem méritos acima da média dos populares atuais sob o ponto de vista ecológico, e de um modo geral tenho um pé atrás com esse tipo de modificação em modelos clássicos. Um sistema híbrido, se valendo de hub-motors e da possibilidade de montar uma bancada de baterias discreta ao lado do chassi ou mesmo no vão entre as longarinas, descaracteriza menos a originalidade. Vá lá, eu até acho compreensível fazer um projeto semelhante num modelo menos culturalmente icônico, como a S10 (que eu particularmente aprecio bastante), que diga-se de passagem é citada às vezes como sendo uma boa base para réplica dessas barcas clássicas da década de 50.

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  2. Cool, man. Cool. Se sentir falta do glou-glou-glou do V8, é só fazer um carro híbrido da próxima vez.

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  3. E se o V8 for a diesel???? Eu sei que não é uma coisa muito comum. Mas, se for um diesel V8 4.4 ou 4.8 quadriturbo, movido a biodiesel ou etanol, até que rola.

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    1. Exagerar na quantidade de turbos não traz resultados tão bons, mais do que 2 turbos num motor em V é exagero.

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  4. Se a bebida for do tipo energética, do tipo SEM ÁLCOOL, eu encaro. Tudo por um bom papo.

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