Aos incrédulos, já cansados de promessas, uma boa notícia. A BYD já começou a fabricar o ônibus K9 em Campinas. Por enquanto quase tudo é importado, mas a marca espera chegar a 85% de nacionalização até 2017.
Adalberto Maluf, não sei o que esperava, disse que tem sido mais fácil do que esperavam. Confesso que eu também não esperava que conseguissem iniciar a produção tão depressa. O investimento de R$ 250 milhões está longe de ser vultuoso para uma indústria automobilística, o que aumenta a surpresa. O objectivo é vender 500 ônibus até o fim de 2016.
O custo do K9, segundo a montadora, é 5% maior do que o de um concorrente a combustão, mas acena com um consumo de energia até 48% menor do que o de um trôlebus. Qual a mágida destes números? O primeiro contraria o comum em veículos plug-in, que chegam a ser 50% mais caros do que os comuns, a explicação é que os custos de um ônibus já são normalmente muito altos, e o modelo foi concebido para ser eléctrico, não adaptado na linha de montagem para usar baterias. O segundo se deve às perdas que têm os trólebus para adequar a altíssima voltagem da rede aérea ao seu uso.
Ainda pesa no preço o IPI de 25%, enquanto o ICMS para plug-in em São Paulo é de 18%, contra 12% pagos pelos com motores de ciclo diesel. Eu já tinha dito que impostos estaduais e municipais são mais perversos do que os federais, lembram-se? Acharam mesmo que os governadores, atolados em dívidas e se recusando a abdicar de seus apadrinhados, cederiam tão cedo? A BYD afirmou que não precisaria ser isentada dos impostos, a equiparação seria suficiente.
Ainda assim já há interessados de olho nos baixos custos operacionais e de manutenção, não demora muito para os primeiros serem entregues. Serão produzidos modelos plug-in puros e híbridos, que embora caros se prestarão a distâncias longas. Estes também têm projeções optimistas, de 100 a 200 chassis para o próximo ano, com crise e tudo.
Já o hatch e6 ainda vai demorar um pouco, mas a fábrica já está operando, é questão de tempo.
Pra mais, clicar aqui.
Adalberto Maluf, não sei o que esperava, disse que tem sido mais fácil do que esperavam. Confesso que eu também não esperava que conseguissem iniciar a produção tão depressa. O investimento de R$ 250 milhões está longe de ser vultuoso para uma indústria automobilística, o que aumenta a surpresa. O objectivo é vender 500 ônibus até o fim de 2016.
O custo do K9, segundo a montadora, é 5% maior do que o de um concorrente a combustão, mas acena com um consumo de energia até 48% menor do que o de um trôlebus. Qual a mágida destes números? O primeiro contraria o comum em veículos plug-in, que chegam a ser 50% mais caros do que os comuns, a explicação é que os custos de um ônibus já são normalmente muito altos, e o modelo foi concebido para ser eléctrico, não adaptado na linha de montagem para usar baterias. O segundo se deve às perdas que têm os trólebus para adequar a altíssima voltagem da rede aérea ao seu uso.
Ainda pesa no preço o IPI de 25%, enquanto o ICMS para plug-in em São Paulo é de 18%, contra 12% pagos pelos com motores de ciclo diesel. Eu já tinha dito que impostos estaduais e municipais são mais perversos do que os federais, lembram-se? Acharam mesmo que os governadores, atolados em dívidas e se recusando a abdicar de seus apadrinhados, cederiam tão cedo? A BYD afirmou que não precisaria ser isentada dos impostos, a equiparação seria suficiente.
Ainda assim já há interessados de olho nos baixos custos operacionais e de manutenção, não demora muito para os primeiros serem entregues. Serão produzidos modelos plug-in puros e híbridos, que embora caros se prestarão a distâncias longas. Estes também têm projeções optimistas, de 100 a 200 chassis para o próximo ano, com crise e tudo.
Já o hatch e6 ainda vai demorar um pouco, mas a fábrica já está operando, é questão de tempo.
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